CANCRO
Tumor maligno em geral, especialmente
formado por células epiteliais. Os cancros dividem-se em duas grandes categorias:
carcinoma e sarcoma. A característica básica da malignidade é uma anormalidade
das células, transmitida às células filhas, que se manifesta pela redução do controlo
de crescimento e da função celular, conduzindo a uma série de fenómenos
adversos em hóspede, através de um crescimento massivo, invasão de tecidos vizinhos
e metástases (aparecimento de um ou mais focos morbosos secundários a outro
primitivo com ou sem o desaparecimento deste).
Esta poderia ser a definição de
“cancro” num dicionário médico comum. A verdade é que a maioria das pessoas normais, ao ler esta definição, não entenderam nada ou quase
nada do que se disse. A realidade é que o cancro é uma das doenças mais comuns
e mortais do mundo. Quando ouvimos falar dela, todos nós a relacionamos diretamente
com a morte, o que, de certa forma, é algo lógico, já que o cancro mata
mundialmente mais gente do que a SIDA, a tuberculose e o paludismo juntos. Gera
uma média de 8 milhões de mortes anuais em todo o mundo. O cancro é uma das
principais causas de mortalidade na nossa sociedade, estando acima das doenças
cardiovasculares.
Não obstante, o cancro presenta-se
hoje em dia como uma doença vulgar. É normal conhecer alguém na nossa sociedade
à qual tenha sido detetado ou diagnosticado um determinado tipo de cancro, por
entre a grande variedade dos que podem existir e que, hoje em dia, já se encontram
catalogados.
A ciência, a medicina oficial, por sua
vez, já consegue diagnosticar a origem desta doença a partir do ponto de vista
da alteração (nas suas muitas variantes) que origina o tumor ou a doença. Mas tem-lhe
sido totalmente impossível gerar um diagnóstico adequado para a sua prevenção, já
que não conseguiu nem sequer gerar uma hipótese sobre a origem desta doença, isto
é, aquilo que provocou tal alteração no nosso corpo e que conduziu ao desenvolvimento
desta patologia (a parte da teoria da herança genética e da “sorte casual” de
que não nos toque a nós).
Muitas são as hipóteses desenvolvidas,
sobretudo por “medicinas não oficiais”, chamemo-las “medicinas naturais”, sobre
a possível origem desta doença, desde alterações alimentares, a algumas mais arreigadas,
como o karma arrastado de outras
vidas.
Dentro da nossa filosofia, nós consideramos
que o homem é um todo, um ser completo, íntegro e composto por uma soma de
muitas partes, o que faz da sua totalidade um ser incrivelmente complexo e maravilhoso.
Deste ponto de vista, temos de prestar atenção ao facto de que, como criatura
formada e desenvolvida por uma multitude de partes, assim como esta mesma alimenta
o homem, também pode destruí-lo ou adoecê-lo se não lhe é conferida uma atenção
adequada. O homem, como uma soma das partes, é a soma de todos os aspetos da sua
vida: o social, o nutricional, o religioso, o emocional, o físico, o psíquico, o
intelectual, etc.
Hoje em dia, este homem que somos é
continuamente bombardeado, atacado e invadido por múltiplas agressões oriundas
de diversas frentes. Temos o costume de acreditar que adoecemos unicamente
devido à aquisição “fortuita” de um novo hóspede no nosso organismo, o qual não
estava na nossa “lista de convidados” e se este não se comporta corretamente, não
sabemos como expulsá-lo.
Esquecemo-nos normalmente, de que o nosso
organismo é uma máquina perfeita, divina, dificilmente imitável, que se não se
livrou em algum momento de alguma patologia, é possível e bastante provável,
que seja porque não tem as ferramentas adequadas.
O nosso organismo é um mundo, uma terra
fértil, na qual tudo é possível. Se nós o mimarmos, alimentarmos e cuidarmos com
amor e de uma forma adequada, este florescerá e fortalecer-se-á de tal forma
que nada nem ninguém poderá chegar a feri-lo nem a destrui-lo.
Vivemos, não obstante, num mundo repleto
de agressões que nos ferem constantemente. Os maus hábitos alimentícios, o stress, a ansiedade, os ruídos, a música
estridente, a contaminação, etc.. Estes e muitos outros, são elementos que provocam
agressões contínuas e constantes no nosso organismo, que não fazem mais do que
gerar uma significativa diminuição das capacidades adaptativas de cura do nosso
organismo.
Existem mais de cem tipos diferentes
de cancro catalogados, cada um deles apresenta uma série de características e propriedades
próprias, ainda que, todos eles apresentem como característica comum, que o seu
sistema imunológico, a primeira e mais poderosa defesa do organismo, tenha fracassado.
O sistema imunológico está profundamente influenciado pelo modo de vida que levamos.
Estatisticamente está provado que os doentes de cancro que experimentaram mudanças
no seu estilo de vida a nível físico, espiritual e emocional para contrariar o
que lhes levou a desenvolver esta doença, notaram melhorias e inclusive recuperações
e curas assombrosas. O pôr em prática uma serie de hábitos sãos e simples, está
reconhecido que atua, de forma positiva, sobre o organismo e, logo, sobre a
cura da doença. Indivíduos que venceram cancro terminal consideraram uma série
de orientações essenciais para sua cura:
1-Tratamento. O seguir um tratamento profissional
e específico para a cura da sua doença.
2-Atitude. O tomar uma atitude forte
de esperança e crer na cura.
3-Exercício. A importância de
realizar exercício físico durante o tratamento de forma regular para estimular
a melhoria.
4-Propósitos. Procurar uma meta que
lhe gere um estímulo positivo.
5-Suporte social. Evitar as relações
negativas e estimular os apoios através de grupos de ajuda.
6-Dieta e nutrição. Uma alimentação coerente
e vegetariana estimula, de forma direta e efetiva, a cura.
7-Pensamento criativo. Métodos de meditação
e concentração na cura projetam-nos nessa direção.
8-Espiritualidade. A visão da vida de
uma forma diferente (não necessariamente religiosa).
Se não
consideramos de forma séria e responsável, o levar um estilo de vida são e coerente,
as agressões prejudicarão pouco a pouco o nosso corpo, a nossa mente e o nosso espírito.
Ainda que o nosso organismo seja uma máquina incrível, que oferece todos os seus
recursos para solucionar os problemas que se lhe apresentem (ainda que não tenha
as ferramentas), e aqueles que não possa solucionar os compense para que se gere
o menor dano possível, a agressão continua e esta, ao ser constante, “mina a
rocha mais dura”; no final, aparecerá a patologia e a doença.
Atuando
de forma coerente, comendo de forma adequada, o nosso organismo, com alimentos
frescos, fazendo desporto de forma regular, evitando o stress, os maus hábitos (tabaco, álcool, drogas) e alimentando-nos para
além disso com coisas positivas para o corpo, para a mente e para a alma, como
música, estudos, dança, poesia, pintura, etc., estamos a nutrir todo o nosso
ser. O nosso organismo fortalecer-se-á até à mais pequena extremidade, sendo
capaz de enfrentar a toda doença que se lhe apresente pela frente, pudendo
realizar uma luta adequada e saindo vitorioso.
Que o teu alimento seja a tua medicina e a tua medicina o teu alimento.
DAVID
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