23h12m – Mensagem
“Regresso ao paraíso”
Como…? Depois de tanto
tempo, envia-me isto?
Respondo imediatamente –
“Que queres dizer com isso?”
“Procura na Bíblia”
Insisto novamente, envio
outra mensagem – “Como assim?
Que queres dizer?”
Sem resposta. Tento ligar, mas está fora de serviço.
Não dormi bem, estive
inquieta e em sonhos procurava um caminho, procurava uma resposta…
No meu pensamento estava
sempre aquela mensagem: “Regresso
ao Paraíso”.
Prometi a mim própria
que, assim que tivesse um pouco de tempo, iniciaria a minha busca.
Passaram-se dias e
continuo sem saber por onde começar. Se ao menos pudesse esquecer aquela
mensagem e acalmar esta inquietude, mas não… (A verdade é que, uma vez
conscientes de “algo”, e de que “algo” tem de ser feito, já não nos podemos
alienar do mesmo.) Tenho que começar por algum lado! Ver na Bíblia é muito
vago. Primeiro passo: pesquiso na Internet. Nada! Sem respostas!
Mas o que é o Paraíso?
Para os outros…
Para mim…
Na verdade, para a
maioria das pessoas o Paraíso consiste numa vida de mordomias, de
dinheiro, repleta de bens materiais, de paisagens sofisticadas, de spas, etc., no fundo, desejos
que resultam de uma sociedade doente; tratá-la é como reprimir uma guerra já
desencadeada.
A noção de Paraíso fica relegada/limitada ao aspeto
material, sem espaço para conceitos/valores tais como: a Saúde, a Fé, o Amor, a
Honestidade, a Bondade, etc. Redefinir este conceito, na sociedade onde
vivemos, é comparável a começar a escavar um poço quando se está a morrer de sede
ou a começar a limpar as armas quando uma guerra já começou. Será possível
consegui-lo? Ou chegará esta redefinição demasiado tarde?
Perdeu-se o hábito,
deixou-se de dar importância a tais conceitos e, com isso, a capacidade de
perceber que o verdadeiro Paraíso é a promessa de Deus e que, de facto,
está em Nós.
O Paraíso está em nós e
cabe a cada um de nós descobri-lo.
A placidez com que hoje em dia as pessoas
se submetem a cirurgias, quimioterapias, radiações e a potentes produtos químicos,
não nos deixam de assombrar, pois estamos conscientes dos efeitos devastadores
que tais terapias têm sobre o delicado equilíbrio energético do organismo,
deixando-o cada vez mais longe de algum dia alcançar o mais sublime equilíbrio,
o da “autorregeneração”.
Deus criou um homem
equilibrado, não um homem degenerado:
“E formou o Senhor Deus o
homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem
tornou-se alma vivente.
Então plantou o Senhor
Deus um jardim, da banda do oriente, no Éden; e pôs ali o homem que
tinha formado".
(Genesis 2:7-8)
Segundo Tzu Hang, médico
alquinaturista e grande sábio da nossa época, isto refere-se à reconstrução do
tálamo na espécie humana, um tálamo reorganizado e com uma evolução com cerca
de 15 milhões de anos.
A “Terra” pode ser o
Inferno ou o Paraíso,
depende da consciência dos Homens. Entende-se por “Terra” uma determinada zona
talâmica, denominada Vis-Medicatrix,
o nosso médico interno, ou seja, uma fonte de cura, sendo também, o conceito de
terreno fértil onde crescerá o que se planta.
“…mas do fruto da árvore
que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis,
para que não morrais.
Disse a serpente à
mulher: Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no
dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus,
conhecendo o bem e o mal.”
(Genesis 3:3-5)
Eva foi tentada pela
serpente (Diabo); esta é uma tentação do Ego, o que implica a passagem do Ego
vital para o Ego patológico, provocando uma alteração da consciência coletiva.
Com Adão e Eva temos a escolha do Bem e do Mal que vai ficar registado nas
células da nossa biomemória, o que significa que, em nós, tanto pode intervir
Deus, como o Diabo. Se a escolha de Eva tivesse sido o Bem, só Deus poderia
intervir. A partir daqui, o Ego e a Maldade tomaram proporções que nos afastam
cada vez mais de alcançar o Paraíso.
Citando Tzu Hang, no artigo “Fonte de Vida nas Flores do Coração”,
de A.M.F.: El León:
“- Toda a metafísica do
poder deste mundo está edificada sobre o ego patológico, existe um ego vital e
natural no homem que impulsiona a capacidade de superação e que os faz
transcender: dinheiro para viver, sexo para o desfrutar e procriar, título e
reconhecimento para ser valorizado, poder para ter autoridade moral benéfica,
controlo para ordenar o meio e o dogma como elemento de preservação das
doutrinas verdadeiras ou ideias.”
As atitudes que temos
ficarão impressas/registadas a nível talâmico e aí adquirem uma conotação
efetiva específica que nos levam, ou a desajustes, ou à harmonia.
Ao conseguir transcender
os maus hábitos (que de facto, por si só, já são maus por serem hábitos),
chegamos à plenitude. Se atingirmos a plenitude, podemos dizer que regressamos
ao Paraíso.
23h13m – Mensagem enviada
“O que achas?”
Espero que me responda…
Judit
Acho bem :)
ResponderEliminarÉ uma delícia ler os textos que publicas.
ResponderEliminarVou dedicar muito mais tempo a ler/absorver o que publicas.
ResponderEliminarEstou baralhado. Já comentei!
ResponderEliminarHá qualquer coisa que não estarei a fazer bem. Volto depois.
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