Mente Clara: Verdade e Equilíbrio do Corpo sem Drogas
A mim, como
médico alternativo, consideram-me néscio e é por isso que pude receber a graça
de Deus e o entendimento. Assim, tentarei explicar-te o significado do texto
apocalíptico, conforme possa.
“… Vi outra Besta
que subia da terra…”.
O conceito de terra enquadra-se numa metáfora que alude à Vis
Medicatrix, uma definição criada por alguns estudiosos, referindo-se a uma
energia vital interna capaz de autogerir a cura e controlar as funções fisiológicas
do organismo. O livro “Génesis” (Bíblia) ilustra-a bem quando diz:
“No princípio
Deus criou os céus e a terra.”
Não se fez o
burro para entender os livros, mas para os carregar às costas e para Jesus o
montasse na sua entrada triunfal em Jerusalém, como sinal de conhecimento do
céu sobre a ignorância do Homem.
Quando se diz:
“… subia da terra…”
Refere-se ao
estar sobre a terra, porque se ergueu acima das leis naturais e orgânicas,
enquanto nós, os naturistas, tentamos
aplicar critérios de cura de acordo com as leis naturais. A medicina alopática excede essas leis e a estas se sobrepõe, reprimindo sintomas com fármacos
supressivos e silenciando a voz da Vis Medicatrix ou da consciência (médico
interno), levando o organismo a uma cronicidade sistemática das doenças.
As cirurgias e o
enriquecimento brutal das farmacêuticas estão na ordem do dia; centenas de
sintomas ou alterações genéticas - o cancro, a grande praga deste século, tudo
isso está muito associado ao consumo de fármacos.
O mais importante
é que a mente esteja limpa, só assim podemos compreender as grandes verdades.
Um cérebro intoxicado por fármacos, que através do sangue fluem até ele,
origina um terreno propício a ser manipulado; as drogas e os fármacos fazem com
que se encare a vida a partir de uma perspetiva da realidade que não é a
verdadeira.
Quando surgiram
as drogas potentes, como as que se ministram para a esquizofrenia, fecharam-se
os manicómios, agora os loucos “movem-se com os
manicómios” em suas próprias cabeças. Com as drogas, o complexo sensorial que permite o
contacto com a realidade natural converte-se numa realidade virtual e o Matrix
instaurado pelo poder ganha a batalha dia-a-dia.
O coração é a
base do desejo orientado para o exterior, não obstante, a razão fica doente e
sobrepõe-se à prática das boas ações, ficando assim exposta ao mundo das
grandes maldades.
“… Tinha dois chifres como um cordeiro, mas falava como um dragão…”
Com uma só cornada, morreu Manoleto (toureiro
famoso); mas como dizem os toureiros: “A
vida dá-nos muitas mais cornadas”.
O primeiro corno,
deixa-te como um cordeirinho porque te droga; o segundo fala-te como um dragão,
constituindo um grande perigo, visto oferecer uma aparência ilusória da
realidade. Enquanto um corno te droga, deixando-te num péssimo estado de
lucidez, o outro, vai alienar-te através de uma permanente manipulação
informativa.
Tudo se baseia,
antes de mais, na ideia de que onde termina a razão, começa a manipulação da
verdade.
“…Tinha todo o
poder da primeira Besta e exercia-o na sua presença…”
A segunda Besta não se dissocia de nenhuma vertente sociopolítica da primeira Besta, a não
ser que ela derive para uma continuidade corporativa indispensável à sua
subsistência; a sua forma de iluminar conduz, por si só, com maior ímpeto ao
mundo da divagação.
“…Obrigava
todo o mundo e os habitantes a adorar a primeira Besta…”
A vida não é mais do que a manifestação da
Natureza na sua mais livre expressão. A expressão da terra ou Vis Medicatrix ante um desajuste orgânico é responder com
sintomas, como sinal de alarme.
É por isso que os
sintomas não podem ser considerados como algo negativo, contudo, só o terapeuta
natural pode dar uma resposta
coerente à manifestação de um sintoma. No caso de aplicar a terapia correta,
consegue fazê-lo desaparecer, atingindo assim o objetivo que a Vis Medicatrix
pretende: o equilíbrio e a cura do organismo.
Pelo contrário, o
fármaco tenta substituí-la (a manifestação de um sintoma), como é o caso da
diabetes, reprimir uma dor ou, suprimir num neurónio a ação sistemática, que
exercem os indicadores de alarme quando se produz um desequilíbrio orgânico.
A denominação da
Besta feita por João, no Livro da Revelação (Apocalipse), alude a um tipo de
sistema político e social que gera grandes desigualdades, guerras, fome,
desemprego, etc., que nos levou à sociedade que contemplamos hoje em dia.
Ninguém que se
autodenomine cristão deveria defender um sistema capitalista que atua com base
nestes termos, visto as bases do Cristianismo se fundamentarem na justiça e na
equidade.
“Todos os crentes
viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e
distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um.”
Atos 2: 44-45
Neste contexto, a
repressão da Vix Medicatrix, por parte da praxis médica alopática,
faz com que esta se veja limitada à dependência que criam os fármacos, de tal
modo que a insulina, os ansiolíticos, os corticoides, etc., não podem ser
deixados de um momento para o outro; é por tudo isto que a “terra”,
na sua pobre agitação, vê-se submetida a um estado de dependência, “adorando a
Besta”.
Assim “o indivíduo” fica submetido, devido ao facto de que, o silêncio da
consciência da cura leva-nos ao silêncio do discernimento do homem, que tem
como suporte o próprio indivíduo, logo, a vida traça-se e ajusta-se à própria
mecânica do poder estabelecido, sem ver a realidade das coisas.
Esta realidade
é-nos dada sem nenhum desfecho resolutivo favorável, sendo comparável ao
enchimento de um saco roto.
Todo aquele que
manifesta alguma tendência contrária à ordem estabelecida, será etiquetado de
imediato pelo grande poder supremo informativo, de maneira a que qualquer opção
alternativa à existente provoca uma reação negativa no conjunto da sociedade
alienada pelo poder.
A liberdade é,
pois, do ponto de vista ontológico, a essência de tudo ser, no entanto, ao que hoje se denomina por liberdade, só se
distingue pelo voto e não pela essência; esta última limita a predisposição
para a diversidade.
Este é o cenário
dos que vibram no ávido frenesim da liberdade de voto:
• A sua natureza
social reside no egoísmo, na avareza e no conflito.
• Uma agressão ao
ecossistema ou à biosfera que armazena a sobrevivência da raça humana.
• Um contínuo e
ilimitado crescimento das multinacionais que controlam os estados.
• Um controlo
sistemático de todos os grandes meios de comunicação, por parte dos muito
ricos.
Parabéns Drª Luisa, mais uma escrita que da gosto ler,é bem verdade tudo isto.é pena as pessoas ainda não se esforçarem para compreender tudo o que se passa em volta de toda esta realidade. muito obrigada ,e bem haja .
ResponderEliminarObrigada!
EliminarEu e a Alquinatura, estamos disponíveis para esclarecer qualquer dúvida.