segunda-feira, 8 de julho de 2013

A MÚSICA

“Da grande quietude se fez música e as coisas nasceram.”

“Todo o universo criou a música.”

“A mãe de Deus é a música porque o engendrou e a natureza, o seu pai, porque o desenvolveu e tornou-o soberano.”

“Quando a música reinar sobre a terra então os tanques lavrá-la-ão.”

“A vida é a música e a morte é o ruído.”

“Um em cada dez escuta música, um em cada mil pratica música.”

“O mundo inteiro tornou-se inimigo da música e amigo do ruído.”

Autor: A.M.F.


A expressão musical (linguagem sonora) é o sistema de comunicação específico em que a transmissão da mensagem realiza-se através de ondas sonoras ou sinais acústicos percetíveis para o ser humano.

Dentro da expressão sonora, a música pode exercer vários papéis. Pode ser o próprio objeto da comunicação, pode reforçar outras mensagens e pode cumprir a função de sinal de pontuação (no rádio, são frequentes os estrondos, batimentos musicais, etc.). Em função do papel que desempenha a música na linguagem sonora, podemos encontrar três tipos de música: objetiva, subjetiva, descritiva (é de salientar que uma mesma composição musical, dependendo da mensagem final, pode realizar qualquer uma das três funções).


Música objetiva: é aquela música que tem sentido próprio, que se constitui na própria mensagem (ou em parte dela), independentemente do que sugira. Faz referência a algo concreto, sem que exista a possibilidade de múltiplas interpretações. Além disso, em si mesma, a música objetiva é um tipo de música que claramente denota a sua época, género musical, etc.


Música subjetiva: É aquele tipo de música que reforça o seu papel emotivo (expressão de sentimentos e estados de ânimo).


Música descritiva: É aquele tipo de música capaz de contextualizar-se, situando o ouvinte num ambiente concreto (época, país, região, natureza, interiores...). Trata-se de dar uma imagem sonora fria, desprovida de sentimento.



A MANIPULAÇÃO COM MÚSICA NA SOCIEDADE

A corporação Muzak começou a comercializar bandas sonoras para lojas e ambientes de trabalho em 1928, quando um general dos Estados Unidos, George Squire, fundador da companhia, descobriu como transmitir música através da linha telefónica.

Desde então, Muzak foi-se sofisticado enormemente depois de consolidar todos os tipos de conhecimentos acerca de como a música influi nas nossas emoções, nas condutas de compra, nos movimentos físicos, na velocidade de mastigação e na capacidade de raciocínio. Nos dias de hoje, Muzak oferece já 16 canais musicais diferentes.


Os clientes das lojas que se deixam levar pela música Muzak, devido ao seu contínuo musical, dedicam cerca de 18 % de tempo a mais nas compras e realizam mais 17 % de aquisições.


Uma detalhada investigação sobre o ritmo, o timbre e o estilo da música, revelou que uma seleção cuidadosa de sons pode ter um impacto significativo sobre o consumo, a produção e outras condutas quantificáveis. As vendas de ultramarinos aumentam 35 por cento se os estabelecimentos emitirem a música Muzak em ritmo mais lento. Os restaurantes de comida rápida utilizam música Muzak com uma cadência muito mais rápida para incrementar a velocidade a que os clientes mastigam. A roupa de cores chamativas vende-se melhor em lojas com música de discoteca, e os artigos baratos encontram-se nos locais mais ruidosos para que os clientes dediquem menos tempo a examinar a qualidade da mercadoria.


A MÚSICA COMO TORTURA / A MÚSICA COMO ARMA
                                                                 Autora: Suzanne G. Cusick
Tradução: Sebastián Cruz e Rubén López Cano
                                                          Trans-revista transcultural de música. SIBE

(Sociedade de etnomusicologia).


Resumo

Um dos aspetos mais surpreendentes da cultura musical do pós-guerra dos Estados Unidos é o uso sistemático da música como arma de guerra. Isto surgiu à praça pública, pela primeira vez, em 1989, quando as tropas dos Estados Unidos utilizaram como força de ataque música em alto volume com o fim de fazer render o então presidente do Panamá, Manuel Noriega. Hoje, o uso do "bombardeio acústico”.


Exordio

Este ensaio é uma informação sobre a etapa inicial de um projeto, que não começou a partir do meu trabalho musicológico, mas sim com um momento da minha vida pessoal. Na primavera de 2003, ao ler o livro Baghdad Diaries de Nuha al-Radi, que é um relato da sua vida antes, durante e depois da primeira Guerra do Golfo, li o seguinte:

Logo de que a guerra terminou, os aliados passavam todo o dia e toda a noite voando sobre nossas cabeças rompendo a barreira do som, precisamente como no Panamá quando atacaram com música o Noriega que estava encerrado na embaixada do Vaticano. Durante quinze dias, Bush ensurdeceu o pobre embaixador do Vaticano e Noriega com rock pesado. A nossa tortura durou meses— 20 ou 30 vezes, de dia ou de noite… (al-Raid 1998: 58).


A música (ou o som) como arma

As “armas acústicas” foram desenvolvidas por contratados que trabalhavam para o Departamento da Defensa, pelo menos desde 1997, quando criaram o Agrupamento Comum de Armas Não-Letais (Joint Non-Lethal Weapons Task Force). O desenvolvimento de armas acústicas representou um terço do orçamento do agrupamento entre 1998 e 1999. [1] 

Portanto, não pertencem exclusivamente às guerras do século XXI, ou ao governo atual. O primeiro contrato do qual tenho conhecimento para este tipo de armas foi assinado em 18 de novembro de 1998, autorizando à já desaparecida Synetics Corporation para produzir um raio de alta precisão de infrassons, quer dizer, ondas de vibração inferior a 100 vps, estudadas para produzir efeitos que podem ir de “incapacitantes até letais”.

A tecnologia anterior foi substituída por um sistema que a American Technology Corporation desenvolveu depois do ano 2000: o Aparelho Acústico de Largo Alcance, ou LRAD , devido ao seu nome em Inglês (Long Range Aboustic Device). O LRAD é capaz de projetar uma “franja de som” (de 15 a 30 polegadas de largura) a uma média de 120 dB (máximo 151 dB) e tem um alcance de 500 a 1000 metros.

No campo de batalha, desde então, o uso da música como arma tem sido considerado de menor importância, no que se refere à capacidade que tem o som, de afetar a orientação espacial de uma pessoa, o seu sentido de equilíbrio e a sua coordenação física. Como a música é considerada de menor importância, a escolha do repertório está delegada à criatividade individual de soldados PsyOps.

Deveríamos fazer uma profunda reflexão, já que a população civil é bombardeada com este tipo de música, em discotecas, postos de trabalho, em casa através da televisão, em centros comerciais, etc. Qual é o objetivo dos líderes que te programam para te fazer adicto a este tipo de tortura?


Desprover-te da tua capacidade intelectual (não penses); a partir desse momento a tua vontade é a sua vontade, dir-te-ão o que tens que comer, vestir, e que hábitos tens de ter. E que esperanças temos de mudar esta manipulação (nenhuma?!)?

Para além de debilitar o teu sistema imunológico natural, atacando diretamente o complexo orgânico e neuronal que o compõe (um sistema de defensa débil é mais fácil de invadir), visam ter uma população sem capacidade de resposta perante qualquer agressão (sem saúde, sem igualdade, sem direitos).

A possibilidade de mudar esta situação passa por uma transformação do homem e de que este adira às leis naturais, caso contrário, esta manipulação do homem sobre o homem e sobre a natureza levar-nos-á à destruição.


Segundo a Alquinatura, ciência que se dedica à transformação do homem, existem músicas que nos ajudam a curar o nosso organismo como mais um elemento de tratamento para o regenerar e potenciar, assim como ao organismo dos outros seres vivos.



AÇÃO FISIOLOGICA DA MÚSICA

A música atua no organismo em função do sujeito:

a) Sujeito passivo (escutar ou ver).
b) Sujeito ativo (atuar).


Influência da música no sujeito passivo:


1º Uma abstração que coloca o espectador sob ondas cerebrais do tipo ALFA.

2º Vibrações e imagens que potencializam e desenvolvem as funções do TÁLAMO.

Os tipos de músicas que se deveriam potencializar em função do sujeito, país donde reside, cultura, etc… são:

Flamenco, Música Árabe, Boleros, Fados portugueses, Canções românticas, Copla espanhola, assim como Música clássica, Ópera, Blues, Jazz, Gregoriana, autores das letras, Salsa, Mexicana, Tango,  Andina, etc...  Sendo o Flamenco a música que traz ao sujeito mais beneficio devido à sua riqueza de matizes e profundidade.



A MANIPULAÇÃO COM MÚSICA NAS QUINTAS DE VACAS



O progresso-Sheila López (Lugo). 

Todos os dias, as vacas de Granxa Maruxa pastam livremente num terreno anexo de mais de 20 hectares. De volta aos estábulos descansam em camas de areia, com melodias clássicas sempre de fundo. «Com cuidados, e com a tranquilidade que lhes transmite a música, sobretudo a de Mozart, os animais estão mais relaxados, dão leite de melhor qualidade e duram mais tempo». De facto, este gado dá cerca de 25 litros de leite por dia, quando geneticamente poderiam dar o dobro, mas resistem até sete partos, quando o normal é que aguentem três ou quatro.


As poedeiras mais mimadas de Espanha estão numa quinta de Ávila



No Barracão são despertadas com ópera e põem os ovos para o Ritz y Casa Lucio.



As galinhas gostam de Kenny G. Em sua defesa, teríamos que dizer que as poedeiras são loucas também pelas arias de María Callas, Montserrat Caballé e Renata Scotto. 

Inclusivamente, há estudos realizados em Kibutz, Israel, que determinaram que a sua produtividade aumenta se escutarem a poderosa música de Richard Wagner.

«Mas o som do saxofone de Kenny G. é especial. Não sei o que tem, mas encanta-as; quando o fazemos tocar, ficam meia hora caladas, e seguir põem uns ovos de um tamanho de morrer», afirma José Ignacio Redondo rodeado de 40.000 galinhas poedeiras na sua quinta, El Barraco, em Ávila. Redondo sustém na sua mão direita a prova definitiva disso: um ovo de quase 200 gramas de peso.

E isto é só um pequeno exemplo da manipulação em quintas com animais; tudo se reduz ao interesse do beneficio humano, económico e da produtividade.


Por: M.S.T.

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